segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

6 meses de casamento homoafetivo na Argentina



6 meses de lei na Argentina. 1300 casais gays passam p/Registro Civil, 70% relações c/mais de 12 anos
Nos primeiros seis meses de validade do sexo, o casamento do mesmo direito (manhã de conformidade), mais de 1.300 casais já passaram pelo cartório. E a taxa de casamento está a aumentar.
15 de Janeiro, Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trans (FALGBT) registrou 1.283 casamentos em todas as províncias. Embora a distribuição não é proporcional, pois a maioria ocorre em grandes centros urbanos.

Ir para a cabeça da província de Buenos Aires (490) e da Cidade de Buenos Aires (465). E dos 90 casamentos registrados em Santa Fe, 70 correspondem a Rosario. Cordova seguida com 85 casais formalizaram, e Mendoza, 47. Nas províncias mais conservador, visibilidade do processo de diversidade sexual leva mais tempo.

70% dos casamentos são do sexo masculino, com 12 a 15 anos de convivência. "Em muitos lugares, para os homens é mais fácil de ser visível, SIQUEIRA execuções Esteban, presidente da FALGBT. Os casais se casam porque estão consolidadas e, em alguns casos, porque há um problema de saúde, para proteger uns aos outros. "

"Os sócios decidiram se casar com mulheres que estão tendo filhos, e vêem o casamento como a possibilidade de proteger os direitos, poderes ou fazer um reconhecimento recíproco coadoptar ou projetos são para a maternidade", completa SIQUEIRA.

casais mais jovens, como mulheres heterossexuais, preferem ter um julgamento que vivem junto antes do casamento.

"Hoje não há pressa, porque é um direito e pode ser exercido a qualquer momento", diz o líder.
O primeiro e os militantes foram os primeiros casais do mesmo sexo e reconhecidas como socialmente são "aqueles que põem o corpo" para a mídia.

Mas agora que as câmeras não estão indo para os registros, há muitos mais que se atrevem a exigir mudança.
Além disso, "há um número crescente de casais que, depois de se casar, eles começaram o processo de adoção como o casamento", acrescenta. E um número crescente de parceiros de homens que começam por adoção. " No entanto, as ONGs reconhecem que a diversidade sexual, até que a lei não está atualizada, deve trabalhar em estreita colaboração com os tribunais de família e registros de adoção. "O casamento de igualdade em um contexto discriminatório, é uma declaração de homossexualidade", disse SIQUEIRA.
Como a vida mudou e lua de mel? "Essa questão simbólica que o Estado reconhece e protege-nos dos nossos legítimos para mim a minha família, meu trabalho, meu ambiente, os meus vizinhos", diz ela. Dá a certeza de que se algo acontecer comigo, meu parceiro tem as ferramentas para me proteger. "

Para Maria Rachid, vice-presidente do INADI e ex-chefe da lei FALGBT de condução junto com o ACS, "as conseqüências mais importantes" não tem muito a ver com o casal em si, mas com dignidade e respeito. O sentimento de igualdade que está sendo acessado pela primeira vez uma comunidade tem um impacto sobre a vida das pessoas, que são muito mais fortes do que o concreto dos direitos civis, que pode ser acessado a partir da lei ".

Contribuição de Ricardo Lemos

Harvey Milk

“Eu entendo perfeitamente que uma pessoa que luta pelo que eu luto, um militante, um militante gay, se torna o alvo ou o alvo em potencial de uma pessoa que é insegura, medrosa, assustada ou muito perturbada consigo mesma.” 


Harvey Bernard Milk, nascido em Nova York no dia 22 de maio de 1930, foi um militante da causa gay que em 1977 tornou-se o primeiro homossexual declarado  a ser eleito para um cargo público nos EUA, em San Francisco, onde morava desde 1972.

A fama que ganhou no distrito de Castro fez com que Milk se tornasse um problema para setores conversadores da sociedade e da política locais. Em 27 de novembro de 1978, o político foi assassinado ao lado de George Moscone, então prefeito de San Francisco, por Dan White, outro político da cidade.

A vida de Harvey Milk foi registrada no filme Milk – A Voz da Igualdade (foto), e tem Sean Penn  como protagonista. A obra concorreu a oito Oscar's, incluindo filme, direção e ator.

domingo, 30 de janeiro de 2011

STF: Casamento gay é para fevereiro e é no Brasil

 Origem: Blog do Loran

 
 
O relator do processo é o ministro Carlos Ayres Britto. Ele está finalizando sua justificativa, que terá 32 páginas, sobre o assunto, em suas férias. Sua justificativa será apresentada aos outros ministros do Supremo em fevereiro próximo, assim que as férias da Corte terminar. O texto do Ministro deve ser FAVORÁVEL ao casamento gay. É esta informação que corre nos corredores do Supremo. Se essa informação se confirmar, no texto que o ministro redige atualmente ele irá expor os motivos pelos quais acredita que o casamento gay deva ser permitido no Brasil.

É o voto dos outros ministros que decidirá se o casamento passará a ser permitido ou não no país _o voto do Ministro Carlos vale tanto quanto cada um dos outros votantes. Ok, mas vários dos outros dez ministros do Supremo já se posicionaram a favor da matéria em outras ocasiões, como a Ministra Ellen Grace. Além disso, o próprio Ministro Carlos Ayres Britto, conhecido por sua discrição, deixou sub-entendido que o casamento tem grandes chances de ser aprovado no Supremo, já que em decisões recentes e isoladas o Tribunal sinalizou ser favorável à causa. "É um caso em que não tenho prognóstico. Quem sabe teremos uma bela surpresa?”, disse Carlos sobre o assunto.
 
É práxis entre os Ministros não darem entrevistas sobre processos ainda não votados, como é o caso. O que Carlos diz com essa frase faz alusão a dezenas de Tribunais regionais de primeira e segunda instância espalhados pelo país que já permitiram que homossexuais se casassem. Há decisões do tipo em praticamente todos os estados do Brasil, em especial nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Essas decisões todas são levadas em conta na decisão dos Ministros do Supremo.

Carlos Ayres Britto disse ainda que “se a tese _do casamento gay_ for consagrada, pega todo mundo”. Isso significa que caso o STF julgue procedente o pedido do governador do Rio de Janeiro, eu, você e todos nós poderemos nos casar. 
 
Presidência a favor

Nos bastidores do Supremo a aposta é que a maioria dos ministros siga esse entendimento. E tem mais: o Planalto deu um jeitinho de mostrar-se favorável ao tema: a Advocacia Geral da União, que é montada pela presidência, encaminhou parecer ao STF defendendo a posição do governo FAVORÁVEL ao reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo. O texto oficial enviado pelo Planalto aos Ministros lembra que a Constituição protege a dignidade da pessoa humana, a privacidade, a intimidade, e proíbe qualquer forma de discriminação. O texto foi enviado em 2009, com Lula presidente. Mas o parecer da AGU que defende a união gay não foi recolhida pela nova direção da Advocacia Geral da União, agora sob comando de Dilma.

Vale lembrar, ainda, que o Supremo Tribunal Federal não cede à pressão de nenhuma corrente pública _nem de evangélicos, nem de católicos, nem de grupos gays. As decisões da Corte são técnicas e constitucionais. Isso significa que os grupos contrários ao casamento gay podem espernear a vontade, de nada adiantará.

Fonte: Mix Brasil

UNE aprova Resolução LGBT durante 13º CONEB no RJ


No último período o Movimento Estudantil de Diversidade Sexual organizado por estudantes, professoras/es, servidoras/es LGBT ou que lutam contra a discriminação e violência por orientação sexual e identidade de gênero, pautou centralmente a necessidade de avançar na Educação para conseguir boa parte das transformações que precisamos na Universidade e no conjunto da sociedade.

É fato hoje que, se por um lado temos já inúmeros gays, lésbicas e bissexuais dentro da universidade, da escola e dos ambientes da educação, essa realidade não é de forma alguma a mesma para pessoas Travestis e Transexuais - que não chegam a ser nem 0,1% da comunidade universitária.

A situação se agrava ainda mais quando percebemos que no Brasil a violência contra LGBT aumenta cada vez mais. Uma vez excluídas/os dos espaços educacionais, bem como expulsas/os do núcleo familiar, as pessoas trans terminam por ter como única alternativa, no geral, a prostituição ou trabalhos de menor valor e prestígio social para garantia de sua sobrevivência e sustento.

Muito ainda é preciso ser feito e cobrado com luta para avançar nessas transformações da Educação e da sociedade para que de fato inclua de forma digna pessoas LGBT. É preciso vencer de forma urgente a discriminação em todos os espaços educacionais e garantir que todas e todos tenham em pé de igualdade direito a acesso e permanência para estudar e construir suas vidas.

Essa transformação começa na formação do profissional de educação dentro da Universidade, pautando a inclusão do debate da Diversidade Sexual desde as licenciaturas até os quadros e projetos de pesquisa e extensão propostos e executados pelas universidades brasileiras.

É preciso que no próximo período a UNE a partir de seu peso institucional, político e social nos rumos da Educação e da democracia do país articule o movimento estudantil para que promova uma grande e intensa campanha pela inclusão de pessoas trans e de combate a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero dentro dos espaços educacionais no nosso país.

Não podemos mais permitir a falta de espaços na UNE que debatam a diversidade sexual e a livre orientação sexual e de identidade gênero. A UNE possui desde 2005 na sua diretoria uma pasta LGBT fruto da luta e reivindicação de estudantes LGBT organizados especialmente a partir do Encontro Nacional Universitário sobre Diversidade Sexual – o ENUDS. É fundamental o fortalecimento dessa diretoria e dessa temática dentro da UNE, inclusive em espaços como o CONEB, CONUNE, CONEGs, Bienal e Caravanas da UNE.

É importante também que a UNE amplie cada vez mais o seu diálogo e articulação os coletivos e grupos universitários de diversidade sexual que têm referência na entidade a fim de organizar uma grande rede de luta pela livre orientação sexual e identidade de gênero.

Uma Universidade e uma Educação sem Homofobia, Sem Transfobia e Sem Lesbofobia precisa ser um direito de todas e todos e um valor promovido em nossos espaços e debates.

A UNE, que sempre foi vanguarda na defesa do povo brasileiro e da democracia, precisa reconhecer como gravíssima a violência e exclusão dessa população da Educação, que se reverbera em outras áreas como Cultura, Saúde, Trabalho, Assistência Social, Lazer e atrasa o desenvolvimento de toda nossa nação.

Por isso, nós estudantes LGBT presentes no 13º CONEB da UNE, propomos:

·   Realizar o I Encontro de Estudantes LGBT da UNE;

·    Construir a partir do I Encontro de Estudantes LGBT da UNE de uma ampla campanha nacional do Universidade Sem Homofobia, Lesbofobia e Transfobia – pelo fim da violência homofóbica/lesbofóbica/transfóbica na Educação! como uma campanha da UNE a ser tocada a partir dos CAs, DAs, DCEs e UEEs nas diversas universidades brasileiras;

·    Apoiar e fomentar a realização dos Universidades Fora do Armário como ciclos de seminários e atividades de promoção da formação das e dos estudantes a cerca da cidadania LGBT e das questões relativas a diversidade sexual;

·    Apoiar e fomentar a participação das e dos estudantes a partir dos DAs, CAs, DCEs e UEEs, na construção da II Marcha Nacional LGBT – convocada para 18 de Maio de 2011;

·    Apoiar a realização do IX ENUDS, em 2011, na UFBA, a partir das entidades de base e gerais da UNE, bem como de sua Diretoria LGBT;

Ampliar a aliança com as entidades nacionais do movimento LGBT como ABGLT, ANTRA, ABL, Rede Afro LGBT, LBL, E-Jovem, a fim de manter um canal de diálogo permanente entre o movimento estudantil e o movimento LGBT e suas pautas.




sábado, 29 de janeiro de 2011

Mais um ato de covardia....



São Paulo - Um estudante de 27 anos afirmou que ele e um amigo foram vítimas de mais um ataque homofóbico na região da Avenida Paulista, na madrugada de terça-feira, aniversário de São Paulo. Com esse, são pelo menos cinco casos desde 14 de novembro, quando quatro adolescentes e um jovem de 19 anos cometeram agressões na mesma avenida.

Fábio é homossexual e mora na zona oeste. Seu marido está na Alemanha, onde se casaram --o país permite a união entre pessoas do mesmo sexo. Ele diz estar convicto de que o ataque teve motivação homofóbica porque as roupas que usa e a entonação da voz indicariam sua orientação sexual. Ele lamenta o fato e diz não compreender a motivação para agressões gratuitas como as que têm acontecido na região da Paulista. "Não sei se isso é estimulado por comportamento familiar, programas na TV... Não sei interpretar o que acontece na cabeça da pessoa para ter um comportamento desse tipo", afirma.

O amigo tentou ligar para a polícia, mas não foi atendido. Fábio então procurou a base móvel da Polícia Militar na Paulista, nas proximidades com a Rua Haddock Lobo. Ele se queixa que os policiais não chamaram reforço para tentar buscar os agressores. "Pelo jeito, pensaram que tinha sido uma briga de balada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Filmes com temática LGBT

         

           Um dos melhores meios de comunicação que existe é a televisão, graças a Deus surgiram os cineastas para fazer filmes, que ninguém merece a programação normal da tv aberta, e fechada também. Indico aqui um blog que disponibiliza alguns dos filmes com temática LGBT que estão bombando no momento, você vai encontrar desde filmes brasileiros a coreanos, dá para você ter um panorama geral do que está acontecendo com as bichas do munto todo, alguns dramas, suspenses, documentários, etc...

aqui está o link de alguns sites:

* Gay Load
* Universo da Fênix
* Cine G

Dica de filmes:

* Do Começo ao Fim
* Shelter - O Abrigo
* Transamérica
* Café da manhã em Plutão
* Priscila - A Rainha do Deserto
* Delicada Relação
* BrokeBack Mountain

           Está esperando o quê para assinar uma internet de 1 mega e começar a baixar... ou ir a locadora mais próxima... para quem mora perto do Bessa tem a Vídeo Luz de minha grande amiga Dona Lu.
VAI BOMBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRR!!!


         
        A Banda Dorothy (rock e pop rock nacional e internacional), o DJ Hellan e a DJ Lu Sky serão os responsáveis pela animação do público que marcar presença na segunda edição do Avec Moi, a The Mask Party.
          A festa é pra poucas pessoas, em virtude da dimensão da embarcação; ou seja, depois que as vendas atingem um certo número de pessoas, ninguém mais compra. O valor do ingresso inclui a bebida; água, cerveja e refrigerante no caso da pista e uma garrafa de whisky ou de vodka se o convidado adquirir uma mesa pra 4 pessoas, respectivamente R$60,00 e R$260,00
      A festa começará as 15:30, contemplará o pôr do sol do Jacaré e se estenderá até o início da madrugada, em uma bela noite de lua cheia.
          As vendas dos ingressos pra segunda edição do Avec Moi foram iniciadas hoje, na charmosa loja Vida Real, no primeiro piso do Mag Shopping.

Os valores são:
Individual - R$60,00, com direito a cerveja, água e refrigerante a vontade.
Mesa pra 4 pessoas - R$260,00 com direito a uma garrafa de Red Label OU Absolut por mesa.
          Para começar, sugiro que as bichinhas novinhas começem por aprender a língua usada nos guetos. As bichas não tinham de onde criar uma e se aponderaram de outra, uma língua afrodescendente, o bajubá, pajubá, orubá, uorubá, enfim, tdo se resolve num delicioso portugays...



         O domínio da língua podem livrar elas de poucas e boas... comigo mesmo. Tem como você esculhambar com uma pessoa, chamar do que quiser, falar de quem está perto que a pessoa que vai estar ouvindo não vai entender nada...

         Quer ver... eu estava conversando com um bofe e chegou uma mona amiga minha falando que o ocó que eu estava falando melou de nena a neca dele que o odô miô feito xanã, o bofe não entendeu nada, e eu corri, zero a zero não conta meu amor!!!

aqui vai uma música meio que trava língua do grupo Pajuba, utilizando a linguagem do Pajubá:

Mamífera Ilha


Mamífera Ilha
Tá querendo causá
Cercada de bofes
She wants me derrubar

She wants your aqué
She doesn't want debandar
Every ocó is cossibaré
Who likes neca é a dicá

Helo!!!

Amapô uó
Get out of my ocó
Fez a egípcia pra dicá
Ah, vou te navalhar!

Amapô uó
Get out of my ocó
I´ll give a ebó pra ela
Boa noite cinderela!

Racha abusada
This ocó is mine
Get out of my face
Because I don't have time

Tô loka do meu edi
Mas o que é que eu posso fazer?
Fiz lorogum e dei piti
Já tô até frapê


Você também pode ficar por dentro da discrição... Dicionário do Aurélio para Gays


Inté a próxima
        
          Há muito tempo eu estava querendo fazer um blog em que se tratasse assuntos do mundo LGBT, estava um pouco sem tempo, meio sem saco, enfim, SAIU!!!

         Espero que o público goste...

         Neca do Ocó vai tratar dos mais diversos temas, desde filmes, livros, eventos, notícias, leis, atualidades, o que eu puder falar eu vou!!!

         Se deliciem com esta novidade....