quinta-feira, 31 de março de 2011

Abaixo Assinado pela Cassação do Bolsonaro


Vamo colocar esse homem dentro dum canhão e colocar pra fora do Senado!!!

Meus Amigos, 


Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online: 

«Pela cassação do mandato de Jair Bolsonaro» 

Abaixo-assinado Pela cassação do mandato de Jair Bolsonaro 



amigos nao podemos deixar um representante destruir direitos fundamentais que é a igualdade.. 



ta na hora de começarmos a entrar-mos em cena


Eu concordo com este abaixo-assinado e acho que também concordaras. 



Assina o abaixo-assinado aqui http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N8366 e divulga-o por teus contatos. 


Teor do Abaixo Assinado:

Nesta presente carta manifesto e nós, abaixo assinados, viemos prestar nosso apoio a todos que foram ofendididos pelo Deputado Jair Bolsonaro e solicitar urgência na apuração de suas falas que fizeram constantemente apologia à discriminação contra mulheres, a favor da homofobia e agora clara apologia ao racismo.

Em um de seus discursos o Deputado faz apologia à violência contra crianças com traços que indiquem homossexualidade:

“O filho começa a ficar assim, meio gayzinho leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem” (sic).

Organização Mundial de Saúde, na Classificação Internacional de Doenças n.º 10/1993 declara peremptoriamente que a orientação sexual por si não deve ser vista como um distúrbio, donde não se pode patologizar a orientação sexual homoafetiva, tendo nosso Conselho Federal de Psicologia referendado tal posição através da Resolução n.º 01/1999, na qual declarou que a homossexualidade não é doença, desvio, perversão nem nada do gênero, proibindo psicólogos de patologizarem a homossexualidade porque ela simplesmente não é uma doença.

No dia 28 de março o Deputado ao ser indagado pela cantora Preta Gil, o que ele faria se seu filho se apaixonasse por uma negra ele respondeu, em um programa de televisão de grande audiência, o deputado respondeu:
“ô Preta, eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja, eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o seu” (!).

Bolsonaro também faz clara apologia ao racismo quando diz, neste mesmo vídeo, que não contrataria cotistas, não entraria em um avião pilotado por cotista, todos sabem que a maioria destes cotistas são negros.

A resposta gerou vários protestos por parte da imprensa e nas redes sociais, Bolsonaro desrespeitou em suas ultimas declarações mulheres, negros e gays e fez clara apologia à violência contra crianças e adolescentes que se percebem como gays.

Castigos imoderados contra crianças e adolescentes são proibidos expressamente pelo art. 1638, inc. I do Código Civil:
Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I - castigar imoderadamente o filho;

Sobre o racismo o Deputado fere várias leis e a Constituição Federal.
A Lei 7.716, de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, inclui, no seu Art. 20, “que praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional” é crime passível de reclusão de um a três anos e multa.

Essa Lei decorre de tratados internacionais de que o Brasil é signatário. A Constituição Cidadã é explícita ao repudiar o racismo como prática social, considerando-o como crime imprescritível e inafiançável. O Art. 1º da Carta Magna, que define como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil “III – a dignidade da pessoa humana.”

O Art. 3º, que enumera os objetivos fundamentais da República, contempla “IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Já o Art. 4º , que estabelece os princípios pelos quais se regem as relações internacionais do país, VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo (…).

O Art. 5º da Constituição Cidadã, por sua vez, define que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (…). O mesmo Artº 5º, em seu Inciso XLII, prevê que “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, com base no Recurso Especial 157805/DF, prevê que “Incitar, consoante a melhor doutrina é instigar, provocar ou estimular e o elemento subjetivo consubstancia-se em ter o agente vontade consciente dirigida a estimular a discriminação ou preconceito racial. Para a configuração do delito, sob esse prisma basta que o agente saiba que pode vir a causá-lo ou assumir o risco de produzi-lo (dolo direto ou eventual).”
Por sua vez, o Código Penal, define o crime de injúria no Art. 140, estabelecendo que se trata de injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro. O § 3º da mesma lei,estabelece que “se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, a pena é de reclusão de um a três anos e multa.

Diante de tudo que foi exposto, o que indica que o Deputado Jair Bolsonaro tem total desrespeito, por minorias étnicas, LGBTs, por nossas instituições e ainda parece acreditar estar acima das leis, da Constituição Federal e do povo, solicitamos providências urgentes e a cassação de seu mandato como Deputado Federal, pois entendemos que alguém que desrespeita as leis e faz apologia ao crime de racismo não pode ser um representante legal do povo brasileiro.

Solicitamos a todos que foram ofendidos pelo Deputado que mandem protestos a Comissão de Direitos Humanos da Câmara pedindo apuração e punição com urgência através do e-mail: cdh@camara.gov.br 
A impunidade neste caso será mais um exemplo que vai gerar descrédito por parte de nossa população à nossas leis, Instituições e ao Poder Legislativo e entendemos que não há democracia forte com instituições e leis sem credibilidade. 

Os signatários

terça-feira, 29 de março de 2011

Jean Willys fala sobre preconceito contra homossexuais


Porém os deputados João Campos(PSDB-GO) e Ronaldo Fonseca(PR-DF) acharam um absurdo essa atitude do Ministro Mantega, e fizeram uma ação popular contra essa permissão dada aos homossexuais, e entraram com uma liminar à 20ª Vara da Justiça Federal. Campos que é Presidente da Frente Evangélica (novidade ser evangélica) junto com mais 72 deputados e 3 senadores protocolaram um decreto legislativo para tentar sustar a portaria da Receita que permitiu o beneficio.“Acho que não teremos dificuldade [de aprovar o projeto]. Nossa posição é em defesa da Constituição e do Parlamento, afirmou Campos
Mas o Supremo Tribunal de Justiça reagiu a polêmica, e devolveu à 20ª Vara da Justiça Federal, mesmo com a nota da Câmara dizendo que era ilegal a decisão, pois foi feita por meio de portarias e atos administrativos ao invés de ser debatida e aprovada pelo Congresso.
Com essa nota a PGFN fez um parecer por Guido Mantega em relação a decisão da Receita A interpretação dada pela PGFN (…) funda-se principalmente em princípios constitucionais (em especial o que veda a discriminação de qualquer tipo, inclusive a de gênero) e em vários julgados proferidos pelo Poder Judiciário”, informou o procurador-geral adjunto de Consultoria e Contencioso Tributário, Fabrício da Soller.

Graças a esse Frente Parlamentar Jean somou forças para enfrentar pessoas que são contra qualquer tipo de beneficio para os gays e lésbicas do Brasil, e assim também conseguindo aprovar o casamento gay como forma de união civil no governo.
Fonte: GaySame

Presepada no Senado!!!



RIO - O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter após uma polêmica entrevista ao programa CQC, da Band. Ao participar do quadro "Povo quer saber", em que respondeu a curiosidades do público, o deputado disse que seus filhos não correm o risco de namorar uma mulher negra ou virarem gays, porque "foram muito bem educados". ( Veja o vídeo com a polêmica entrevista )



- Não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco. Os meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu - disse Bolsonaro, em resposta à cantora Preta Gil, que perguntou ao deputado o que ele faria se filho dele se apaixonasse por uma negra.

Preta Gil já avisou que vai processar Bolsonaro pelas declarações .

"Advogado acionado, sou uma mulher negra, forte e irei até o fim contra esse deputado, racista, homofóbico, nojento, conto com o apoio de vocês", disse a cantora no Twitter.

Sobre como encararia a homossexualidade de um filho, o deputado voltou a repetir que "não corre este risco":

- Isso nem passa pela minha cabeça. Eles tiveram uma boa educação. Eu sou um pai presente, então não corro este risco.

Numa entrevista em que disse que seus gurus na política são todos os presidentes da ditadura militar, Bolsonaro falou também sobre uma possível participação em uma parada gay:

- Não iria porque não participo de (eventos para) promover os maus costumes. Até porque acredito em Deus, tenho uma família, e a família tem que ser preservada a qualquer custo, senão a nação simplesmente ruirá.

Eu não entraria em um avião pilotado por um cotista, nem aceitaria ser operado por um médico cotista
Em seguida, o parlamentar respondeu por que é contra as cotas raciais, adotadas em várias universidades brasileiras.

- Todos nós somos iguais perante a lei. Eu não entraria em um avião pilotado por um cotista, nem aceitaria ser operado por um médico cotista.

A forma como Bolsonaro agiria em relação a opções dos filhos foi questionada mais de uma vez pelo público. Em uma delas, perguntaram ao deputado o que ele faria se um filho fosse flagrado usando drogas.

- Daria uma porrada nele, pode ter certeza disso - disse o parlamentar, para responder em seguida se "torturaria" o filho pelo uso de entorpecentes: - Se agir com energia é torturar, vai ser torturado.

Antes de dizer que é "uma pessoa excepcional dentro de casa", Bolsonaro disse que detesta Cuba e que, por ele, Dilma Rousseff jamais seria presidente da República:

- Pelo passado dela, de sequestros e roubos - afirmou, referindo-se à época em que a presidente fazia parte de grupos de esquerda que lutavam contra a ditadura.

Bolsonaro também enumerou os motivos pelos quais sente saudades do regime militar no Brasil:


- Do respeito, da família, da segurança e da ordem pública e das autoridades que exerciam autoridade sem enriquecer.

domingo, 20 de março de 2011

ANVISA pode enfrentar ação judicial por proibir gays de doarem sangue

OAB analisará se a resolução é inconstitucional.



O Conselho Nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pode entrar com uma ação contra a proibição de gays doarem sangue.

A Comissão Nacional de Estudos Constitucionais da OAB analisará a polêmica Resolução nº 153 da ANVISA e se manifestará se é pertinente o ajuizamento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade – medida contra leis/ações que desrespeitam a Constituição brasileira.
A novidade foi informada à Marinalva Santana, presidente do Grupo Matizes do Piauí, através de ofício encaminhado por Ophir Cavalcante Júnior, atual presidente do Conselho Federal.

Fonte: Dolado

‘Glee’ exibe o aguardado beijo gay entre Kurt e Blaine

Episódio foi ao ar na FOX americana nesta terça-feira.



FOX americana exibiu na noite desta terça-feira, dia 15, o tão aguardado beijo entre Kurt (Chris Colfer) e Blaine (Darren Criss) no seriado Glee.
“Kurt, há um momento que dizemos pra nós mesmos, ‘Oh, aí está você, sempre estive te procurando’. Você mexe comigo, Kurt. E esse dueto foi só pra passar mais tempo com você”, disse Blaine antes do esperado beijo.
Confira abaixo o tão esperado beijo e em seguida a reação de fãs do seriado enquanto assistiam.
Agora veja a reação das bichas....
Fonte: Dolado

Gays lideram troca-troca de parceiros sexuais

Segundo pesquisa, gays têm mais parceiros do que homens heteros



RIO DE JANEIRO – Pesquisa realizada pelo institutoTendências Digitales revela que o Brasil possui o maior número de homens e mulheres com mais parceiros sexuais do que os demais países da América Latina.
Dos 13.349 que responderam a pesquisa na Internet, a média de parceiros do brasileiro é de 12 contra 10 dos demais países.
O Brasil também registra o maior número de bi e homossexuais, conforme aponta o estudo. Os que se consideram nesta categoria registram o número de 16,6% contra 13,3% dos países da América Latina.
Conforme a pesquisa, os gays fazem mais sexo. A porcentagem dos homens que fazem sexo com homens é de 21,1%. Já as lésbicas transam menos, pois apresentaram a porcentagem de 5,4%. Ainda assim, as lésbicas do Brasil transam mais do que as demais lésbicas sul-americanas, que corresponde a 4,9%.

Fonte: MundoMais

terça-feira, 1 de março de 2011

Unesco aprova a distribuição de kits contra a homofobia nas escolas


A Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura publicou um parecer favorável à distribuição em escolas da rede pública para alunos do ensino médio de kits informativos de combate à homofobia que fazem parte do projeto Escola sem homofobia, que conta com apoio do Ministério da Educação. O projeto ganhou ainda a aprovação de outro órgão das ONU, a Unaids - Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids.

O material do programa foi desenvolvido com apoio e supervisão da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), órgão ligado ao MEC, e executado em parceria com a Global Alliance for LGBT Education (Gale) e as organizações não governamentais Pathfinder do Brasil (coordenadora do projeto), Ecos – Comunicação em Sexualidade, Reprolatina e Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).
.
O kit foi elaborado após a realização de seminários com profissionais de educação, gestores e representantes da sociedade civil. O material é composto de um caderno que trabalha o tema da homofobia em sala de aula e no ambiente escolar, buscando uma reflexão, compreensão e confronto. Tem ainda uma série de seis boletins, cartaz, cartas de apresentação para os gestores e educadores e três vídeos. O projeto-piloto está sendo analisado pelo MEC. O plano inicial é distribuir 6 mil kits nas escolas públicas do país ainda este ano.
.
A questão da homofobia é presente nas escolas, especialmente no ensino médio. Segundo pesquisa da Unesco divulgada em 2004 e raplicada em 241 escolas públicas e privadas em 14 capitais brasileiras, 39,6% dos estudantes masculinos não gostariam de ter um colega de classe homossexual, 35,2% dos pais não gostariam que seus filhos tivessem um colega de classe homossexual, e 60% dos professores afirmaram não ter conhecimento o suficiente para lidar com a questão da homossexualidade na sala de aula.

De acordo com o parecer da Unesco, assinado por Vincent Defourny, representante da entidade no Brasil, "os materias do Projeto Escola sem Homofobia estão adequados às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destinam". Diz ainda que este projeto se utiliza do espaço da escola para ariculação de políticas públicas voltadas para adolescentes e jovens, fortalecendo e valorizando práticas do campo da promoção dos direitos sexuais e reprodutivos destas faixas etárias.

O documento conclui que o "o conjunto de materiais foi concebido como uma ferramenta para incentivar, desencadear e alimentar processos de formação continuada de profissionais de educação, tomando-se como referência as experiências que já vêm sendo implementadas no país de enfrentamento ao sofrimento de adolescentes, lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros.

Natureza

Estudo confirma homossexualidade entre animais




Os biólogos Nathan Bailey e Marlene Zuk, da Universidade da Califórnia em Riverside, publicaram no periódico Trends in Ecology and Evolution (Tendências em Ecologias e Evolução), em março deste ano, estudo que reforça a tese de que o sexo homossexual é comum no mundo animal. As razões são diversas, vão da falta de parceiro do outro sexo à necessidade de reforçar as hierarquias, passando pela formação de alianças, por um simples engano ou até mesmo para criar um filhote.

Numa entrevista à revista Época, Marlene Zuk declarou que a sociedade foi apressada demais ao classificar o sexo entre pessoas do mesmo gênero de “anormal” e vai mais longe: vê até vantagens evolutivas nesse comportamento. "Permite aos animais passar seus genes adiante mesmo que não estejam participando de um acasalamento heterossexual", diz a pesquisadora, que percebeu que o sexo homossexual entre animais é extremamente comum e extremamente variável. "Muitos animais têm interações desse tipo,  que vão desde um casal duradouro de albatrozes fêmeas até o rápido cortejo entre dois machos de mosquitos de frutas, porque o gene que os faz distinguir machos de fêmeas está alterado", explicou. "Entre os bonobos (espécie de chimpanzé), o sexo é usado socialmente, como uma forma de resolver tensões entre alguns indivíduos", afirmou.

Segundo a pesquisadora, há besouros que forçam relações com outros machos e evidências de que o esperma depositado pode acabar sendo transferido para as fêmeas quando esse macho for acasalar, passando para frente os genes do primeiro macho. Também foi observado que em algumas populações de albatrozes, no Havaí, nas quais há mais fêmeas do que machos, duas delas podem se juntar e cooperar na criação de um filhote e, algumas vezes, têm mais sucesso do que os casais heterossexuais. Isso pode influenciar o funcionamento da população e alterar suas características, passando o gene da albatroz fêmea homossexual para frente.

"Há uma longa história de chamar a homossexualidade humana de anormal e até de caracterizá-la como um distúrbio psiquiátrico. Mesmo no caso dos animais, as pessoas tentam achar uma desculpa para o comportamento, dizendo que é resultado do cativeiro ou que representa algum tipo de patologia", diz Marlene. "Mas cada vez mais estamos descobrindo que as experiências homossexuais são parte da vida animal", acrescentou.

Fonte: Época

Aids

Imunidade natural contra o HIV começa a ser compreendida

31/5/2010 

imunidade-hiv.jpg
A presença de um gene específico estimula
a produção de linfócitos T, o que faz com que
algumas pessoas não desenvolvam Aids,
mesmo expostas ao vírus HIV.[Imagem: CDC]

Imunes à AIDS
Quando alguém é infectado com o vírus HIV, é geralmente uma questão de tempo até que desenvolva Aids - período que pode ser ampliado com a introdução de tratamento medicamentoso, especialmente nos estágios iniciais da infecção.
Mas há um pequeno número de indivíduos que, mesmo expostos ao vírus, levam muito tempo para apresentar sintomas.
E, em alguns casos, a doença simplesmente não se desenvolve.

Imunidade natural contra o HIV

Na década de 1990, pesquisadores mostraram que, entre aqueles que são naturalmente imunes ao HIV - que representam 1 em cada 200 infectados -, uma grande parte carregava um gene específico, denominado HLA B57.
Agora, um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos revelou um novo fator que contribui para a capacidade desse gene em conferir imunidade. O estudo foi destaque na edição de quinta-feira (6/5) da revista Nature.
O grupo, liderado pelos professores Arup Chakraborty, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e Bruce Walker,do Instituto Médico Howard Hughes, descobriu que a presença do HLA B57 faz com que o organismo produza mais linfócitos T - glóbulos brancos que atuam na proteção contra infecções.

Defesa cerrada


Pessoas com o gene têm um número maior de linfócitos T, que grudam fortemente com mais pedaços do HIV do que aqueles que não têm o gene.
Isso aumenta as chances de os linfócitos reconhecerem células que expressam as proteínas do vírus, incluindo versões mutantes que surgiram durante a infecção.
Esse efeito contribui para o controle maior da infecção pelo HIV (e por qualquer outro tipo de vírus que evolua rapidamente), mas também torna as pessoas mais suscetíveis a doenças autoimunes, nas quais os linfócitos T atacam as próprias células do organismo.

Expansão do conhecimento humano

"A descoberta poderá ajudar pesquisadores a desenvolver vacinas que provoquem a mesma resposta ao HIV que ocorre naqueles que têm o gene HLA B57. O HIV está se revelando lentamente. Essa descoberta representa outro ponto em nosso favor na luta contra o vírus, mas ainda temos um caminho muito longo pela frente", disse Walker.
"Esse é um estudo notável, que começou com uma observação clínica, integrou observações experimentais, gerou um modelo valioso e derivou desse modelo um conhecimento profundo do comportamento do sistema imunológico humano.Raramente alguém tem a oportunidade de ler um artigo que expande tão grandemente o conhecimento humano", disse David Baltimore, professor de biologia do Instituto de Tecnologia da Califórnia e ganhador do Nobel de Medicina e Fisiologia em 1975.
Fonte: Agência Fapesp

Promessa cumprida


Decreto municipal cria Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual no Rio de Janeiro


O prefeito do Rio, Eduardo Paes, criou a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual.
As atribuições da pasta são:

- Propor Políticas Públicas de promoção de uma cultura de respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero, que favoreçam a visibilidade e o reconhecimento social do cidadão LGBTT - Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, no âmbito do Município do Rio de Janeiro;

- Articular-se com as diversas Políticas Públicas Setoriais – trabalho, emprego e renda; cultura e educação; comunicação; saúde; segurança - no âmbito da PCRJ, de forma a garantir os interesses reais do cidadão LGBTT;

- Promover a igualdade e a proteção dos direitos do cidadão LGBTT;

- Planejar, coordenar, monitorar e avaliar ações, programas, projetos e pesquisas, que contribuam para efetiva integração cultural, econômica, social e política do cidadão LGBTT;

- Coordenar as ações relativas à articulação e cooperação técnica com organismos nacionais e internacionais, públicos ou privados, que desenvolvam ações de atendimento e de implementação de políticas voltadas do cidadão LGBTT;

- Implementar campanhas educativas de combate à violência e de superação de preconceitos relacionados à orientação sexual e identidade de gênero, no âmbito do Município do Rio de Janeiro;

- Acompanhar a implementação de legislação referente à defesa dos direitos do cidadão LGBTT;

A Coordenadoria é ligada diretamente ao gabinete do prefeito. 

Fonte: Central de Notícias Gays

Decisão sobre a união homossexual no Brasil é adiada

Votação caminhava favorável à aprovação mas foi interrompida.


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) votava na tarde desta quarta-feira, 23, sobre a possibilidade de igualdade de direitos entre casais hetero e homossexuais, mas a sessão foi interrompida após o pedido de vista do minitro Raul Araújo.
Antes da interrupção, ministros votavam pela igualdade de direitos entre casais homo e heterossexuais (Foto: Divulgação)
Antes da interrupção, ministros votavam pela igualdade de direitos entre casais homo e heterossexuais (Foto: Divulgação)
A votação caminhava otimista para os homossexuais, com quatro ministros a favor e dois contra.
Faltava apenas mais um voto favorável – entre os quatro pendentes – para que a segunda mais alta Corte do Judiciário concedesse aos homossexuais os direitos previstos em lei para os casais heterossexuais.
“A negação aos casais homossexuais dos efeitos inerentes ao reconhecimento da união estável impossibilita a realização de dois dos objetivos fundamentais de nossa ordem jurídica, que é a erradicação da marginalização e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”, revelou a ministra Nancy Andrighi.
Não há previsão de quando a votação será retomada.
Fonte: Dolado

Justiça aplica Lei Maria da Penha para casal homossexual


A Justiça no Rio Grande do Sul decidiu aplicar a Lei Maria da Penha a um casal homossexual e concedeu medida protetiva a um homem que afirmou ser ameaçado por seu companheiro. Nesta quarta-feira (23/2), o juiz Osmar de Aguiar Pacheco, da comarca de Rio Pardo (RS), determinou que o companheiro deve manter distância mínima de 100 metros da vítima.


O magistrado argumentou que, embora a Lei Maria da Penha tenha como objetivo original a proteção das mulheres contra a violência doméstica, todo aquele em situação vulnerável, enfraquecido, pode ser vitimado.

De acordo com o artigo 5º da Constituição, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. O dispositivo foi destacado pelo juiz, que entendeu que, em situações iguais as garantias legais valem para todos. Segundo a decisão, todo aquele que é vítima de violência, ainda mais a do tipo doméstica, merece a proteção da lei, mesmo que pertença ao sexo masculino.

"A vedação constitucional de qualquer discriminação e a dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos da República obrigam que se reconheça a união homoafetiva como fenômeno social, merecedor não só de respeito como de proteção efetiva com os instrumentos contidos na legislação", afirmou o juiz. 

O autor da ação, que alega ser vítima de atos motivados por relacionamento recém terminado, tem direito à proteção pelo Estado, reconheceu o magistrado. 
Foi decretada, portanto, a medida de proibição do ex-companheiro de se aproximar mais que 100 metros da vítima e reconhecida a competência do Juizado de Violência Doméstica para jurisdição do processo.

Deputado quer impedir IR de parceiros homossexuais


O deputado federal Ronaldo Fonseca (PR-DF) vai ingressar, na segunda-feira 28, com uma ação popular na Justiça Federal com o propósito de impedir que homossexuais declarem seus companheiros no Imposto de Renda, direito conquistado em 2010.
Segundo a Folha de S. Paulo, a ação popular foi escolhida por ser a maneira mais rápida de barrar os direitos conseguidos pelos casais gays uma vez que as declarações do IR começam a ser entregues amanhã.
Hipócrita, o deputado, que é evangélico, afirma à reportagem do jornal: “Não é nada contra os homossexuais. O problema é que a Receita não pode usurpar o direito do Congresso de legislar”. Em um país como o nosso com tanta coisa ainda a ser feita, Fonseca resolve lutar “contra” o direito conquistado por alguém.

Atores globais pedem licença paternidade para gays

Em vídeo, campanha usa atores globais para pedir licença paternidade para gays
José Wilker, Alexandre Borges e Marcelo Serrado estão em campanha pela licença paternidade, o direito do pai se afastar do trabalho para cuidar de seu filho recém-nascido, ou adotado. E o mais legal é que a iniciativa do Instituto Papai, de Pernambuco, considera também a homoparentalidade.

“E se forem dois pais?”, questiona Alexandre Borges. A campanha pede um mês de licença. Atualmente a licença paternidade é de apenas cinco dias. Confira o vídeo: 


Fonte: MixBrasil