sábado, 14 de maio de 2011

Escândalo em Escola na Bahia




Agora lascô, uma vice diretora de uma escola na Bahia se achou no direito de decidir o que é certo ou o que é errado quando pergunta a criança, de 11 anos apenas: "-você gosta de meninos ou meninas?" Se lascou, foi exonerada do cargo, também, bem feito, ainda dizendo que se achava no direito de perguntar a ciança e ainda de suspendê-lo por dois dias das atividades escolares.


Agora imagine a cabeça dessa criança depois de sofrer todo esse preconceito, já nascendo em uma sociedade com conceitos moralistas já ultrapassados, mas que ainda estão presentes. Tão cedo foi aprovado a constitucionalização do casamento homoafetivo e vemos cenas como esta. Pra mim o pior que tem que esta mesma vice diretora se achar na razão o no direito, de que procedeu de uma forma correta.

Ahhh se a PLC 122 já tivesse sido aprovada.... 

Assista ao vídeo do BATV


Veja agora a matéria completa fornecida pelo Jornal Hoje

O menino de 11 anos está com vergonha de sair de casa. Ele estuda numa escola estadual de Salvador e conta que uma brincadeira com um colega foi mal interpretada. “Eu estava balançando a cabeça do meu colega e a vice-diretora perguntou se eu gostava de homem”, conta o menino.
O garoto levou uma suspensão de dois dias e voltou para a casa com uma carta escrita pela vice-diretora. Na carta, ela diz que o aluno teve um comportamento indecente e perguntou se ele preferia o sexo feminino ou masculino.


“Eu perguntei: ‘meu filho você gosta de homem ou de mulher?’ E redigi para que a mãe visse e conversasse com seu filho. Eu agi dentro que a gente deve fazer, eu não constrangi ele perante os colegas, foi aqui na sala, eu e ele somente", declara Magnólia Oliveira, vice-diretora.


A mãe do aluno disse que se surpreendeu com a carta ficou revoltada com a atitude da vice-diretora. “Eu sei muito bem o sexo dele. Ele é uma criança. Ele só tem 11 anos e o que eu quero é justiça".
Para a psicóloga que trabalha com crianças e adolescentes, a vice-diretora agiu de forma precipitada. “É uma idade de muitas aprendizagens, de muitas descobertas, inclusive sobre a própria sexualidade. É prematuro definir que um adolescente é homossexual ou heterossexual aos 11 anos. Inclusive a gente tem que considerar o tipo de brincadeira masculina, o tipo de jogo que os meninos fazem uns com os outros, que às vezes, é um jogo de poder. A gente tem que aproveitar o momento para falar de respeito ao outro de qualidade de vida e principalmente de respeito às diferenças e adversidades”, diz Tânia Duplatt, psicóloga.
A punição aplicada ao aluno e a carta enviada à família levaram a exoneração de Magnólia Oliveira. A Secretaria de Educação informou que o comportamento dela não está de acordo com as políticas adotadas pelo estado.

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