terça-feira, 29 de novembro de 2011

Educação para a diversidade de gênero é principal reivindicação LGBT


Movimento quer incluir tema no Plano Nacional de Educação. Quanto mais jovens os estudantes, maior o índice de homofobia, aponta estudo.
Brizza Cavalcante
Seminário: plano nacional de educação - mobilização nacional por uma educação sem homofobia
Seminário discutiu propostas do movimento LGBT para o Plano Nacional de Educação.
A inclusão de conteúdos sobre orientação sexual e diversidade de gênero nos currículos escolares e na formação de professores representa a principal reivindicação do movimento LGBT para o Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10). A informação é do diretor da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Beto de Jesus, que participou de seminário nesta quarta-feira (23) na Câmara. Em discussão no Congresso, o PNE estabelece metas para o período de 2011 a 2020.

Beto de Jesus ressaltou que, na versão atual do plano, consta apenas uma estratégia sobre o assunto – a que prevê a adoção de políticas de prevenção da evasão escolar por motivo de preconceito e discriminação em função de orientação sexual. “Temos de nos mobilizar para incluir ações mais efetivas, pois isso fica na dependência da vontade política dos governantes e pode nunca ser executado”, sustentou.

De acordo com o diretor da ABGLT, todas as metas defendidas pelo movimento foram aprovadas na Conferência Nacional de Educação Básica, tanto em 2008 quanto em 2010. “As demandas não são de gays, de lésbicas, de travestis, mas de educadores e educadoras, aprovadas em duas grandes conferências”, frisou.

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